Como primeiro assunto teórico sobre vozes no blog, nada mais justo que especificar cada naipe e suas extensões. Como iremos falar de um modo geral sobre os timbres, iremos generalizar as extensões, haja vista que as extenções vocais variam de pessoa para pessoa. Vamos começar a discorrer o assunto do naipe mais agudo para o mais grave:
Soprano: O soprano é o naipe feminino mais agudo e consequentemente, o mais agudo que existe. São os sopranos que cantam as partes mais agudas e normalmente, a melodia principal no canto em coro misto. Sua extensão vai de Sol2 a La5 na música coral. Mas também a maioria dos sopranos podem alcançar notas na escala 6.
Mezzo-soprano: O meio-soprano, ou mezzo-soprano (no italiano), é o naipe mediano das mulheres que muitas das vezes são confundidos com os contraltos por serem mais encorpados que os sopranos e terem mais extensão na região central-grave. Isso geralmente cria um esteriótipo de que os mezzo-sopranos são graves, o que nem sempre é verdade. Os mezzo-sopranos geralmente possuem uma grande extensão vocal, podendo alcançar algumas notas agudas como um soprano. Os Mezzo-sopranos tem tessituras bem particulares, por isso prefiro não generalizar.
Contralto: Particularmente falando, é o timbre feminino mais belo e complexo de ser cantado. É também o naipe feminino mais grave e encorpado do que os demais. O nome contralto surgiu no séc. XX para abreviar o termo original: contratenus altus. A extensão vocal de um contralto pode ir de Re2 a Fa4, (não obrigatóriamente).
Tenor: Tecnicamente, é o timbre masculino mais agudo, como se fosse o soprano masculino. Sua tessitura vocal vai de Do2 a Do4, lembrando que tessitura não é o mesmo que extensão, tessitura é a "zona de conforto" dos timbres. Alguns tenores chamados de "1° tenor" podem alcançar agudos como Fa4, Sol4 e até mesmo La4 (em casos raros). Tenor vem do latim tenere que significa sustentar, pelo fato de que normalmente os tenores tem que sustentar as notas enquanto as outras vozes, ou naipes, mais graves adornam a melodia geralmente com alguns melismas, formando em alguns casos (acidentes) acordes bem harmônicos.
Barítono: É o timbre mediano dos varões, como se fosse o Mezzo-soprano. Para a desalegria de alguns barítonos, esse é o timbre mais comum entre os cantores. É também uma voz bem mais encorpada que o tenor e com mais facilidade de alcançar notas na primeira escala. A sua tessitura vocal fica entre Sol1 a Fa3 ou Sol3.
Baixo: Assim como o contralto, é o timbre que mais me facina. É o naipe mais grave e mais viril entre os homens. Os baixos naturais geralmente tem uma extensão que vai de Do1 a Mi3 ou Fa3, possuindo desigualdade nos registros.
Pelo fato da sonoridade do registro grave ser na região do peito, torna este um timbre imponente e grandioso possuindo uma coloração escura e agradável de se ouvir.
Nos arranjos para coro misto, o timbre Mezzo-soprano "desaparece", induzindo o mezzo-soprano à cantar na região do soprano ou do contralto, dependendo da região de conforto da cantora, ou seja, se ela possui mais conforto na região aguda ou central-grave e também do arranjo musical. O mesmo acontece com o barítono, unindo-se com o tenor ou com o baixo, também dependendo da região que o cantor possui mais facilidade para alcançar as notas.
Espero ter contribuido. Boa noite!
leandro seu blog ta d+ ,espero ki continue assim
ResponderExcluir=]
Obrigado pelos elogios. Deixe seu nome nos comentarios. =D
ResponderExcluircomentarios? só deixei esse haha'e vc sabe meu nome kkkkk
ResponderExcluir'-' E contratenores? alcanço na zona de conforto Dó3 à Lá5 com voz de cabeça '-'
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